Sombras e Luz! Por que eu gosto tanto do vilão quanto do herói?

Fala galera do Versão Dublada! Meu nome é William Filho e sou o criador da página “Nerd da Depressão” e agora eu faço parte dessa maravilhosa equipe pra falar sobre duas coisas que eu amo e admiro muito: Star Wars e dublagem.

Vale lembrar que essa coluna terá alguns spoilers dos filmes Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma, Star Wars: Os Últimos Jedi e Star Wars: A Ascensão Skywalker. Caso queira assistir os filmes primeiro, faça e depois volte aqui que estarei te esperando.

Pra começar a falar sobre esse assunto, eu já tenho que deixar bem claro o meu gosto pessoal com vilões bem desenvolvidos e personagens complicados. Pra você que está lendo ter uma noção do que eu estou falando, o meu herói favorito da DC é o Batman, e da Marvel, é o Homem-Aranha, ambos passaram por diversos traumas e complicações.

Mas voltando ao ponto principal, como e porquê eu gosto de Darth Vader (Silvio Navas, Pádua Moreira, Sérgio Fortuna) e Luke Skywalker (Mário Jorge Andrade, Marcus Jardym, Andreas Avancini, Jorge Lucas) ao mesmo tempo, dois personagens tão distintos? Vamos iniciar falando sobre o vilão, Darth Vader.

Anakin Skywalker sem dúvidas foi um dos maiores e mais poderosos Jedi que já existiram, alguém que desde muito cedo estava muito ligado a isso, como visto em Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma, deixando até mesmo sua mãe para trás pra seguir o seu destino. Mas mesmo sendo tão bom, ele caiu para o lado sombrio da força. 

A fúria de Anakin Skywalker (Rafael Rodrigo) começa quando sua mãe é morta, e desde aquele momento ele começa a trilhar seu caminho para o lado sombrio da força. No meu ponto de vista, eu sempre achei que alguém, talvez o próprio Conselho Jedi, poderia ter feito algo para tentar salvar pessoas que viviam na mesma situação da mãe de Anakin, sendo escravizadas, mas nunca fizeram nada.

E eu acredito muito nessa minha teoria de que é nesse momento que Anakin começa a desacreditar da filosofia Jedi, já que eles não puderam salvar a sua mãe. Então quando ele descobre a gravidez de Padmé Amidala (Flávia Saddy) e começa a ter visões do que pode acontecer com ela, ele decide agir por conta própria, indo pelo caminho dos Sith, se rebelando contra os próprios Jedi e o resto a gente já sabe.

Por outro lado, Luke Skywalker é um jovem que caiu de paraquedas naquele meio, que não sabia de nada. Mas mesmo sem ter o seu treinamento completo, resistiu a tentativa do Imperador de levá-lo para o lado sombrio, e ao mesmo tempo acreditava que ainda restava bondade em seu pai, e no final ele realmente estava certo.

E é isso que me encanta nesses dois personagens, no caso do Darth Vader, é por ser um personagem tão complicado e pela sua redenção, que é algo que eu sempre gosto de ver em personagens. 

E no caso do Luke Skywalker, é essa esperança e persistência pra fazer o que é certo, pois em momento algum ele desistiu de trazer o seu pai de volta para o lado da luz.

E isso foi algo que me fez não gostar da forma como o retrataram em Star Wars: Os Últimos Jedi na primeira vez que eu assisti o longa, mas que depois de algumas vezes assistindo novamente eu comecei a achar interessantíssimo.

Na minha opinião, é como se fosse um paralelo, Luke também perde a esperança nos Jedi após os acontecimentos com o Kylo Ren (Sérgio Cantú), assim como Anakin perdeu. E também é trazido de volta por alguém, dessa vez pela Rey (Adriana Torres).

Isso é algo que, ao meu ver, é extremamente parecido com o que aconteceu com Vader, que foi também foi trazido de volta por alguém, no caso dele foi o Luke, lutou contra o Imperador Palpatine (Pádua Moreira, Orlando Drummond e Reinaldo Pimenta) e o derrotou, mas infelizmente, não resistiu e morreu.

Há algumas coisas que me desagradaram nessa nova trilogia de Star Wars, mas essa do Luke foi uma que sem dúvidas, eu aprendi a gostar.

Inclusive, eu acho que isso sobre Star Wars: Os Últimos Jedi e a mudança do Luke ao longo dos anos, dá uma ótima coluna. Vocês gostariam de ver isso nas minhas próximas colunas? Deixem nos comentários!

Conclusão: meus personagens favoritos estão mortos (chorando em Tatooine), e esses personagens e histórias são alguns dos fatores que fazem Star Wars ser algo que eu amo tanto. 

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