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DIGIMON É A MELHOR DUBLAGEM DE ANIME DA HERBERT RICHERS?

Mais de 20 anos depois ainda falamos da qualidade da dublagem do Digimon, vamos trocar uma ideia sobre a dublagem? 🥰💚

Sete crianças, monstros digitais e um mundo bizarro.

Eu não sei se foi para você, mas, para quem viveu, que época boa era assistir os desenhos de manhã, muitas vezes a gente tinha que correr da escola para acompanhar os episódios ou assistir tudo pela nas férias.

Entre esses desenhos, Digimon! O Adventure.

Se você é um pouco mais jovem e só conhece as versões mais recentes dos monstrinhos digitais, talvez você não consiga dimensionar muito bem o que foi a chegada do Digimon Adventure, o primeiro Digimon aqui no Brasil, e, mais que isso, o trabalho de dublagem FENOMENAL que eternizou para sempre esse anime tão queridos nos nossos corações!

Se prepare, vem comigo, que é hora da digievolução!

E mais uma vez, voltando para aquela época gostosa da nossa saudosa TV Globinho, você que nasceu lá pelos anos noventa com certeza vai lembrar de vários desenhos épicos que simplesmente coloriram pra sempre as memórias da nossa infância, e é claro que um deles foi o nosso querido Digimon Adventure, também conhecido como Digimon 1, ou como a gente chamava na época… Digimon, haha!

Apesar de, claro, até hoje ter muitos fãs da franquia por todo o Brasil, o Digimon 1, pessoal, não foi um anime que caiu nas graças da galera logo de primeira, não.

Não se sabe o motivo mas, o pessoal queria comparar ao Pokémon, grande sucesso desde aquela época. Alguns até consideram grandes rivais. Você concorda que Pokémon e Digimon são rivais? Deixa aí nos comentários.

Mas, fato é que, independente de serem rivais, uma coisa era certa: a dublagem de ambos os animes eram sensacionais. Pokémon em São Paulo e Digimon, no Rio de Janeiro. Incluindo um dublador paulista no casting, o Hermes Baroli que, na época, estava fazendo um estágio na Herbert Richers.

No caso de Digimon, a dublagem chegou no formato japonês, parece normal hoje, mas no início dos anos 2000 ainda era comum vir dublado em outro idioma, sendo ele norte-americano ou latino-americano, para depois inserir o português. Prática quase abandonada hoje em dia.

Só que, no momento que o trabalho de dublagem foi licenciado, ele acabou sofrendo algumas influências, tanto da Bandai, por conta de alguns interesses comerciais da época, mas principalmente da Rede Globo, que queria adotar o anime Digimon justamente pra bater de frente com o sucesso que o Pokémon fazia na época.

Enquanto a Rede Record era a líder de audiência com o Pokémon bombando no programa da Eliana, a Rede Globo deu essa resposta imediatamente justamente com o Digimon, promovendo a marca do anime ao lado da apresentadora Angélica!

Pois é, galera, foi tanta briga pra ver qual emissora tinha os melhores monstrinhos, só que… quem saiu perdendo foi a gente, hehe… o pessoal da época não guarda uma boa lembrança da Angélica cantando a abertura do anime, ou daquele vídeo clipe: Mestre Pokémon, gravado pela Eliana, haha!

Mas, deixando um pouco o sucesso do anime de lado, o trabalho de dublagem de Digimon na minha opinião foi mais do que simplesmente marcante. Foi lindo. Foi colorido. Foi leve. Foi o trabalho de transformar um simples desenho infantil em algo que realmente inspirou uma geração e uma geração que até hoje carrega aquelas vozes no coração!

A dublagem foi produzida no nosso querido mas já extinto estúdio carioca, Herbert Richers, dirigido pela mestra Angela Bonatti e traduzido pelo Manolo Rey!

Eu já fiz um vídeo sobre os dubladores de Digimon Adventure, e eu tenho pra mim, no meu coração que o elenco do anime é simplesmente irretocável, especialmente os oito meninos: o Luiz Sérgio Viera como Tai é maravilhoso, o Paulo Vignolo ali fazendo o Matt é fenomenal, a Erika Menezes, a nossa querida Priscila Amorim, o Hermes Baroli na época que ele fazia alguns trabalhos aqui no Rio e claro, nossos eternos digimonstrinhos: Manolo Rey, Mabel Cezar, Clécio Souto, Robson Richers, Thiago Fagundes, Fernanda Baronne, Caio César… como eu disse, gente, irretocável!

Só que, mais do que falar quem dublou quem ou de quem era a voz de tal personagem, eu quero focar no trabalho genial que os nossos artistas fizeram pra dar vida a estes personagens, pra colorir a nossa versão brasileira e claro, pra marcar a nossa infância:

Galera, Digimon Adventure, apesar de ser um anime que no início pode parecer meio confuso, aquela coisa de que os episódios parecem não ser uma coisa “sequencial”, mas à medida que ele avança os personagens vão se tornando mais profundos, eles vão ganhando maturidade e o anime vai deixando de ser aquela coisa juvenil e vai ganhando contornos muito sensíveis. E é aqui que eu digo que o trabalho da versão brasileira foi FUNDAMENTAL.

Digimon é um anime com muitos personagens, e claro que, quanto mais personagens você tem, mais difícil é desenvolver todo mundo. Só que aí é que tá: a aventura nunca teve esse problema. Além dos personagens serem todos maravilhosamente elaborados, a nossa dublagem torna eles muito identificáveis e muito queridos pra gente.

Todos eles têm suas próprias histórias de fundo e problemas com suas próprias imagens; às vezes as coisas que eles dizem são surpreendentemente profundas, e a nossa dublagem, galera, a nossa versão brasileira, além da gente se sentir em casa ouvindo a voz dos nossos artistas, além de despertar aquele sentimento gostoso de nostalgia, foi um trabalho muito sincero, muito verdadeiro, diria que até um verdadeiro espetáculo à parte: fica tão claro pra gente a relação das crianças com os digimons, a profundidade na voz do Luiz Sergio Vieira mesmo interpretando uma criança como o Tai, e a emoção, o calor, o sentimento na voz do Manolo Rey quando ele interpreta o Agumon.

A capacidade que a dublagem teve de traduzir pra gente esses laços, de dialogar com a gente a filosofia que anime carrega e, principalmente dar voz a mensagem de amor, de amizade que Digimon carrega, isso tudo foi tão leve, foi tão fino, tão sensível que muitas vezes me peguei rindo e chorando junto com eles!

Porque, como eu sempre digo, isso é uma boa dublagem, galera. Não é imitar, não é simplesmente falar por cima, não é simplesmente trazer pro português e eu diria que nem mesmo é só “atuar”. É viver. É se emocionar. É pintar um quadro com a voz. É ser ator duas vezes. E acima de tudo: ser artista.

Galera, eu tô voltando com esse quadro justamente para relembrar as dublagens mais queridas, os melhores trabalhos que os nossos artistas já fizeram, por isso é muito importante que você deixe seu like nesse vídeo e, claro, se inscrever no canal, compartilhar com todo o mundo, e deixa aqui embaixo nos comentários qual anime, série, filme ou desenho você gostaria de ver aqui no dica dublada!

Não se esqueça, hein! Versão Dublada,

FUI!

TEXTO DO POST CRIADO E DESENVOLVIDO POR: João Freire.
REVISÃO: Ygor Guidoux

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