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Quatro tartarugas e um morcego 🦇🐢

O Batman já enfrentou as Tartarugas Ninjas nas HQ's e em animação. Bora conhecer um pouco mais dessa história?
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O morcegão, por ser um dos mais e antigos das HQ's, possui crossovers com, literalmente, quase todo mundo do universo pop! Também, vôzinho Wayne está mais velho do que o próprio mestre Splinter. É aventura demais da conta nas costas do Homem Morcego!

Quatro tartarugas e um morcego

Falando em mestre Splinter, é claro que ele e seus filhos tartarugas ninjas mutantes deixariam de se encontrar com o encapuzado emo gótico da Comics, né?! Tudo isso em uma grande mistura de ação e lutas entre os personagens dos dois universos, reviravoltas e aquela pitada de e alívio cômico que pode faltar! Especialmente da parte do Michelangelo! O quadrinho em questão foi lançado em maio de 2016 e conta com 6 edições. Temos aqui James Tynion IV no roteiro e Freddie E. Williams II nas ilustrações.

Tudo começa em Gotham quando o suspeita que há um novo grupo de assassinos na cidade. Acontece que esse grupo, de algum jeito, veio de outra dimensão e se chama Clã do pé, um grupo de ninjas que tem como seu líder o Destruidor. E qual a que fica sempre na cola desse clã e por isso também acaba em Gotham? Isso mesmo, As Tartarugas Ninjas, junto com o mestre Splinter, é claro.

, Leonardo, Raphael, Donatello e Michelangelo se estranham a primeira vista. Acabam lutando, o que resulta no Homem Morcego como vencedor, que, inclusive, usa as próprias armas dos irmãos e ainda quebra uma das espadas de Leonardo. Porém, ao mesmo , Destruidor planeja algo com o Pinguim, o que fez com que e as tartarugas enfim se aliassem para impedir os vilões.

Essa HQ explora um traço mais escuro, aproveitando bastante as sombras, deixando a ambientação de Gotham do jeito que a gente conhece e sempre viu. A capa de Wayne tem mais detalhes e cobre totalmente os seus dois ombros, dando ainda mais aquele ar de cavaleiro das trevas. Seu batmóvel está ainda mais inspirado em um morcego, com direito até às presas, olhos e orelhas do animal.

As tartarugas, por sua vez, combinaram perfeitamente, mesmo que elas tenham vindo de outra dimensão. Isso tudo sem falar nos detalhes bem específicos nas máscaras das ninjas mutantes, com detalhes retratando o tecido desgastado e rasgado, cada qual com a sua costura para diferenciar os irmãos, além das tradicionais cores e das armas. As cenas de luta também são muito bem desenhadas, sem deixar você perdido no contexto da que se desenrola pá a pá.

“Batman/Tartarugas Ninjas #1”

A HQ é feita em parceria com a IDW, a editora das Tartarugas Ninjas. Logo que a primeira parte fez sucesso, a segunda foi lançada novamente com 6 edições, do mesmo escritor e mesmo , em dezembro de 2017. Dessa vez, inclui o de Damian Wayne, a Batgirl de Barbara Gordon, April O' Neil, Casey Jones e o vilão Bane, que invade a Nova Iorque das Tartarugas através de um portal que Donatello criou sem querer. A segunda parte do quadrinho mantém a qualidade da primeira com facilidade, além de trazer participações de vários personagens de ambos os universos, como: Karai, Bebop e Rocksteadye e o Ra's Al Ghul.

Aqui, o uniforme de Batman ganha uma borda amarela no símbolo de morcego do seu peito e sua capa cobre ainda mais os seus ombros e agora uma parte de seus braços. Seu filho, o daquela época, está junto nessa missão e nem aqui deixa de ser aquela criança chata, chamando sempre Donatello de “tartaruga”.

O traço e o roteiro evoluíram, até porque a é a mesma, continuando com aquela pegada sombria da arte e os alívios cômicos do roteiro se balanceando entre si. Como mais personagens aparecem, percebemos mais interações inusitadas tais quais Bane fazendo Bebop e Rocksteadye ajoelharem para ele e o de Damian perdendo no para Michelangelo, fazendo Raphael e Casey Jones caçoar do filho do Batman.

“Batman/Tartarugas Ninjas II #1”

Se foi bom nas HQ's, imagina em , hein! é a toa que, com esse sucesso todo, e até duas partes criadas nas HQ's, a e a não perderam a oportunidade e logo lançaram a baseada na primeira HQ do crossover em 31 de março de 2019.

A acaba não indo muito na pegada mais do roteiro das HQ's e nem no traço escuro e bem detalhado das ilustrações. Segue, por sua vez, um mais . Todavia, faz jus à esse crossover que é o de muita gente desde criança, sendo tanto para o público adulto e mais velho que acompanhou esses dois universos desde pequeno, quanto para os mais novos que estão conhecendo esses personagens agora.

As nostalgias, os arrepios e os fã services são sensações garantidas que você terá assistindo a essa animação. Primeiro que a é craque em produzir animações e a vem fazendo um desenvolvimento pesado com as Tartarugas, ou seja, a empresa conhece bem os seus personagens! Uma combinação dessas, que deu super certo nas HQ's, não podia dar errado em animação!

“Batman Vs. As Tartarugas Ninjas”

Quem não lembra de assistir ao do Batman quando criança, ou ao das próprias tartarugas?! Bom, agora, imagine esses dois se encontrando anos depois. O espírito de criança fica como? Nas HQ's foi muito bom, mas em , a gente chega suar pelos olhos! A nostalgia aqui bate tão forte quanto um soco do .

Já que são personagens que conhecemos há anos, esse encontro só fica mais interessante ao longo do . Como se trata de um desenho, os traços tendem a ser mais limpos e minimalistas, sem para tantos detalhes, o que ajuda a não deixar as cenas com tanta informação. O uniforme do morcegão é baseado no uniforme clássico, com capa e detalhes azuis e o símbolo do morcego dentro de um círculo amarelo, já a Batgirl () e Robin (Eduardo Drummond) usam uniformes de HQ's mais atuais dos anos 2000. 

As tartarugas ninjas mutantes estão do jeitinho que nós conhecemos, se parecendo mais com o desenho de 2003 da e se afastando do mais sério da HQ. Aqui, o que difere um irmão do outro, além das cores e das armas, é a feição. A exemplo disso, Raphael, que tem a boca diferente dos demais e cabeça mais oval de Donatello.

Já que é obrigatório em todo crossover a batalha entre os personagens dos dois universos, é claro que o Batman e as Tartarugas Ninjas lutaram. Se aconteceu nas HQ's, na animação a “briga” apareceu de uma maneira muito, muito f#d@. Assim como na HQ, as cenas são muito bem guiadas, o que deixa tudo mais confortável pra assistir ao Batman lutando de igual para igual com os 4 irmãos mutantes, sozinho.

O estilo do desenho é simples, mas ao mesmo , principalmente, nas cenas de ação. O e o alívio cômico estão mais impregnados ainda, recurso usado por Michelangelo, que sempre solta uma piadinha ou outra para quebrar o clima. As interações entre os personagens são simplesmente sensacionais e enchem o coração dos fãs de fã service. Você não vai querer perder o Batman, a Batgirl, o Robin e o Alfred () comendo pizza com as tartarugas ninjas!

Já tava bom, ai chega a e melhora tudo! Ouvir a do é muito terapêutico para mim haha. Ele é um dos meus favoritos e amo o Batman dele. Duda passa aquela sensação de preparo do Batman muito bem, pois, você sente a seriedade e a tranquilidade através de sua . Ao mesmo que não expressa fortes emoções, cria um clima sombrio que é a marca do Morcegão.

Para mim, chega a ser mais Homem Morcego do que a original da animação, de Troy Baker. Saber que os do longa seriam como Leonardo, Renan Ribeiro como Raphael, como Donatello e como Michelangelo foi como para meus ouvidos. As combinaram perfeitamente com essas versões das tartarugas e a nostalgia só aumentou, foi a mais de 8 mil!

Como se não bastasse, temos também Márcio Simões como , outra boa notícia. O que, na maioria das vezes, faz o nos já conhece muito bem o vilão, por isso, deu um show de atuação, como de costume! Não dá pra falar sobre nostalgia e não citar a !

E, pra finalizar com chave de ouro, 2 meses após a animação ter sido lançada, o mesmo escritor e o foram colocados na terceira parte da , transformando o crossover trilogia! Nessa nova trama, tudo está confuso, pois, de algum jeito, os foram parar em uma espécie de universo paralelo, onde as histórias parecem estar fundidas em uma só.

É contado pelo próprio Bruce, que ele teria ganhado dos seus pais 4 tartarugas. Porém, quando pequeno, ficou sozinho assim que seus pais foram mortos em um beco, sendo encontrado por Splinter que os treinou juntos, os transformando em uma equipe de ninjas que, na HQ, batalha contra o Clã do Riso.

A terceira parte da parece melhorar ainda mais em todos aspectos, sem perder nenhuma qualidade das partes anteriores! gostei muito, pois, o escritor pensou em algo diferente das outras e bem fora da caixinha, abandonando aquela ideia de vilões invadindo o universo um do outro.

O interessante aqui foi ver como ficaram os personagens fundidos e os novos visuais baseados na ninja. Batman foi um dos que ficaram mais “badass”. Ainda que sua capa seja mais curta, possui várias golas grandes. Seu busto está cinza claro e o símbolo do Batman é branco e pintado a mão. Seus braços estão enrolados em faixas laranjas, tudo isso fazendo seu uniforme lembrar muito um samurai antigo.

Agora, o que mais achei legal nessa HQ foram as Tartarugas, já que elas se fundiram com os Robins. O incrível aqui é que a quantidade de Robins que já existiram corresponde certinho à quantidade de Tartarugas ninjas. Outra coisa doida é que as personalidades dos ajudantes do Morcegão são idênticas às personalidades dos irmãos mutantes. Parece até que foram feitas baseadas uma na outra porque até as cores de cada personagem são as mesmas!

O robin de Dick Grayson se fundiu com Leonardo, que ganhou um visual inspirado no Asa Noturna, com um grande morcego azul no peito. Leonardo lembra muito o Dick Grayson, então combinou bastante! Todd se fundiu adivinha com quem? Raphael! Eles são praticamente iguais na questão de personalidade, com isso, a fusão deles resultou em Raphael com um visual inspirado no Capuz Vermelho.

A tartaruga ninja mais inteligente e o Robin mais inteligente, Donatello e Tim Drake. A mistureba resultou em Donnie com um uniforme baseado no Red Robin, só que roxo. Michelangelo e Damian Wayne foram os que sobraram nesse mix de personagens e, parando pra analisar ambos, têm comportamentos quase idênticos. Por isso, pra completar o time, Michelangelo fundido com Damian aparece, vestido com aquele icônico traje com capuz de Damian.  

“Batman/Tartarugas Ninjas III #1”

Nessa realidade, Splinter é o Alfred e vê Batman e as tartarugas como seus filhos. Alerquina faz parte do clã do riso, usando uma máscara e vestimentas de ninja e katanas. O líder desse clã é, nada mais nada menos, que uma das fusões mais perigosas já vista: o + o Destruidor. Esse super vilão possui cabelos longos e brancos, braceletes do Destruidor e, em sua máscara, fica estampado um sorriso. 

Essa trilogia de HQ's foi uma das melhores que já li, porque além de ser ótima como um quadrinho em si, com traços super específicos e roteiro que sempre te prende e renova as histórias, também é um crossover muito esperado pelos fãs dos personagens, dando aquela sensação gostosa de nostalgia.

A animação pode ter tido um estilo diferente, mas isso não me impediu de sentir a mesma sensação e ainda ver o Batman lutando contra as Tartarugas Ninjas em um desenho!

E ai, já leu as HQ's ou assistiu à animação? Gostou? Comenta ai se você quer a segunda parte da animação também! 


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